No próximo dia 20 de Novembro, às 18h, no Museu Nacional do Azulejo, proceder-se-á à primeira projeção pública em Portugal do documentário ‘Azulejos. Une utopie céramique’, de Luís de Moura Sobral, numa sessão comentada pelo autor (entrada livre e gratuita). Trata-se de uma iniciativa promovida pelo ‘Projeto SOS Azulejo’, já que este filme foi galardoado com um ‘Prémio SOS Azulejo 2012’ em Maio passado e consideramos importante o seu acesso público e a sua divulgação.
Luís de Moura Sobral, historiador de arte e professor na Universidade de Montréal, escreveu, produziu e realizou este filme, cuja ficha informativa aqui reproduzimos, incluindo os contactos do autor:
Azulejos. Une utopie céramique
Um filme de Luís de Moura Sobral
PAL DVD, 52 minutos, 2013. Falado em Francês, Português e Inglês; legendado em Francês
Seleccionado pelo Festival Internacional do Filme sobre Arte de Montreal – FIFA, Março de 2013
Prémio Documentário 2012 do Projeto SOS Azulejo, Lisboa
Resumo
O azulejo é uma forma de revestimento em cerâmica que conhece em Portugal há mais de cinco séculos uma fortuna singular, sem paralelo nos outros países ocidentais. Azulejos. Une utopie céramique é um road-movie gravado em Montreal, em Portugal e no Brasil que trata de compreender de que maneira esta técnica, artesanal na sua origem, se transformou ou se tentou transformar numa forma superior de decoração monumental.
O inquérito é conduzido pelo historiador de arte Luís de Moura Sobral, professor na Universidade de Montreal. Recuando na cronologia, o realizador leva-nos de visita a alguns dos monumentos mais representativos desta modalidade artística, a começar pelo Metropolitano de Lisboa até aos grandes conjuntos da Época Barroca executados pelos Oliveira Bernardes, pai e filho, na primeira metade do século XVIII.
Durante o seu périplo, o realizador encontra e entrevista historiadores, conservadores de museu, responsáveis do património, artistas e restauradores. O pensamento que lhe serve de fio condutor é o de um ideal artístico ou de uma utopia jamais teorizados, ideal ou utopia que se revelam e concretizam porém numa série de obras sumptuosas dos começos do século XVIII e dos finais do século XX.
Em filigrana, os responsáveis da fotografia e do som, dois jovens cineastas montrealenses de ascendência portuguesa, Andrew Lima e Robert Reis, reagem à descoberta desta importante faceta do património cultural dos seus antepassados.
Luís de Moura Sobral
Professeur titulaire
Université de Montréal, Département d’histoire de l’art et d’études cinématographiques
Titulaire, Chaire sur la culture portugaise
http://www.culture-portugaise.umontreal.ca