Má notícia: Mais um furto de azulejos históricos e artísticos portugueses (em dezembro 2018), desta vez no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo de Odivelas (Monumento Nacional por Dec. de 16/06/1910).
Até agora já foram furtados quase 170 azulejos do séc. XVII deste monumento nacional, conforme se pode ver nas imagens. Estas não foram divulgadas na entrada ‘Azulejos furtados’ deste site pois se trata de azulejos de padrão, que poderão estar também noutros locais, não servindo a imagem para uma identificação certa. O município em questão está a desenvolver todos os esforços para resolver esta questão
Nesta infeliz sequência, vimos de novo lembrar a vigilância que é necessário aplicar a edifícios com importante património azulejar que perdem as suas funções e ficam devolutos (como é o caso) e também a proposta de legislação do ‘SOS Azulejo’ apresentada no Parlamento em 2016 no sentido de limitar a venda de azulejos antigos a estabelecimentos que já hoje são obrigados, de acordo com artigo 14.º do Dec. Lei n.º 42/2009, de 12 de Fevereiro, a enviar mapas mensais das suas transações à PJ. Essa medida legislativa seria mais especificamente direcionada para combater o furto de azulejos de padrão, como no presente caso (não identificáveis através de foto, pois se repetem em vários edifícios e localidades) e viria sem dúvida alguma impedir e dissuadir grande parte do comércio ilícito de azulejos históricos e artísticos portugueses , que consideramos inadmissível e passível de ser estancado.
